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luís severo: muitos "obrigado" e a vontade de ficar mais um bocadinho

Foto do escritor: joana miguel menesesjoana miguel meneses

a noite de sábado do westway lab abriu ao som do piano de luís severo. um palco bem simples, piano, voz e guitarra, e luzes que nos criavam mil cenários incríveis na cabeça. fica, talvez, o sabor amargo de tocar num auditório com capacidade para 800 pessoas e ver apenas 50 na plateia.


© joana meneses / be wave

entre aplausos, o cantautor sentou-se ao piano para apresentar "vida de escorpião", "meu amor" e "canto diferente", as três canções que abrem o seu disco de 2017, "pianinho" - um projeto gravado ao vivo, apenas com voz e piano.


com catarina branco ao piano, luís severo saltou para a guitarra para dizer que "o sol voltou" e, assim, interpretar "acácia". seguiu-se "planície (tudo igual)" e muitas vozes, vindas da plateia, cantaram em conjunto.


ser artista é viver, talvez, na "ânsia de ser produtivo", mas é ter a certeza, ao mesmo tempo, de que se cria bandas sonoras para a vida de alguém, como é o caso de "cedo ou tarde" ou "amor e verdade".


a caminhar para o fim do concerto, que durou pouco mais do que 45 minutos, luís severo deu a conhecer uma nova música, que se chamará "insónia". seguiu-se "quem me espera" e "primavera", com uma vontade vontade de dar mais ao público e ficar mais um bocadinho.


vários "obrigado". repetidos várias vezes ao longo da noite. humildade, partilha e (sor)risos. talvez fossem estas as três palavras que usava para descrever este concerto. uma mistura muito feliz numa noite quente de primavera.


um piano, uma guitarra e vozes. a tranquilidade e a sinceridade nas palavras.


© joana meneses / be wave







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