. com a música por perto desde muito nova, bianca barros tem percorrido o país de norte a sul para dar a conhecer a sua música. já com várias colaborações entre as suas músicas, falou com a be wave sobre o seu percurso.
começava por te perguntar precisamente quem é a bianca barros.
ela é uma menina que sempre sonhou muito com música e sempre gostou muito de música e sempre quis mostrar a toda a gente a grande paixão e fazer as minhas próprias músicas. é o que está a acontecer agora e estou muito contente com isso.
e como é que descobriste a música na tua vida? desde muito pequenina...
desde muito pequenina, sim. eu acho que não foi uma descoberta, na verdade, porque a música sempre me acompanhou, desde que eu me lembro. não foi assim uma coisa de um dia para o outro.
és de valença e estudaste em tui...
sim, aos cinco anos entrei no conservatório profissional de música e fiquei lá até aos dez. estudei lá piano. depois, entretanto, mudei para canto lírico para a academia de música de viana do castelo. depois fui estudar para o porto e para gaia, também.
como é que entrou o design de moda e o design de produto na tua vida? são duas paixões?
são duas paixões. gosto muito de música e a música é grande paixão, mas também sempre gostei muito da parte das artes do design e artes visuais. então como eu já estudei música desde muito novinha nunca senti a necessidade de tirar um curso superior em música. optei pelo design e assim tenho as duas áreas.
com 16 anos participaste no the voice que te dá alguma visibilidade...
foi uma experiência incrível. cheguei até à semifinal. eu concorri e estava sem expectativa nenhuma. inscrevi-me no último dia e foi só naquela de "bora, vamos ver no que é que dá". cheguei até a minha semifinal e nunca esperei chegar tão longe. foi uma experiência incrível. acho que saí na altura certa, fiz ótimos amigos e isso é o mais importante.
cantaste "listen". porquê?
sempre gostei muito de cantar aquelas músicas de divas e, na altura, era a música que eu estava a cantar mais, que ouvia mais.
por falar em the voice... recentemente lançaste uma música, "esperava mais de ti", com a rita rocha, que também participou no the voice, e com o nuno lanhoso.
essa música foi... nós nem éramos para lançar a música, na verdade. como somos os três do norte, decidimos juntar-nos uma tarde para fazer música numa de "bora ver o que é que sai daqui". fomos cantando algumas melodias e escrevendo algumas letras e acabou por surgir a "esperava mais de ti" que tem um bocadinho a essência de cada um de nós. não é um estilo definido, tem um bocadinho de cada e acho que é isso que fica fixe na música.
a tua primeira música foi a "inevitável". como é que é o teu processo criativo?
o meu processo de composição e escrita é um processo muito solitário.
fazes as duas coisas, melodia e letra...
certo. normalmente sou eu que faço sempre as coisas sozinha e maioritariamente em casa. não sei, acho que é uma espécie de refúgio. aquilo que eu não consigo dizer diretamente alguém... tento passar isso para as músicas. acho que é uma maneira de me expressar mais fácil.
e como é que surge, depois, o andré sardet?
já conheço o andré desde os 13 ou 14 anos. conhecemo-nos porque, nessa idade, mandei-lhe um vídeo meu a cantar naquela de "tenho este vídeo, dá-me uma opinião já que és um grande músico". gostou imenso e depois eu acabei por ir ver um concerto dele e no final do concerto fui ter com ele aos camarins e, a partir daí, começamos a comunicar mais e ficamos amigos. mais recentemente convidou-me para cantar a música com ele e claro que eu aceitei.
tens lançado algumas coisas... o que é que podemos esperar no futuro?
muita música nova. quero muito lançar muita música nova. se calhar alguns projetos do design, conciliar com a música também... só o futuro dirá, não crio expectativas.
apostas muito nas redes sociais. são, hoje em dia, um bom "palco"?
são um grande palco. as redes sociais dão uma projeção gigante às pessoas. são uma mais valia para a divulgação da música. sem redes era muito mais difícil.
sentes que o facto de seres do norte te abre menos portas ou é mais difícil chegares onde queres chegar?
mudei-me para lisboa, portanto não acho assim tão difícil. se eu ficasse em valença dificilmente conseguiria fazer o que estou a fazer neste momento. é uma questão das pessoas quererem muito. eu quis muito e adaptei-me às circunstâncias.
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